"Poor is the man whose pleasures depend on the permission of another"

6/30/2006

11 de abril de 2006

Do por que não somos felizes

Pois é. A gente pára e se pergunta: por que não sou totalmente feliz? Se um gênio chegasse e te desse a oportunidade de pedir as coisas que te fizessem inteiramente felizes, o que você pediria?

Bom eu fiz uma auto-análise e cheguei a uma lista bem específica:

Dinheiro (o suficiente para não precisar me preocupar com isso, nem mais, nem menos)
Amor (o que a gente tem sempre tem uns defeitinhos que poderiam ser melhorados, ou seja, o mesmo amor só que com up-grades)
Sexo (bom, se eu pudesse escolher, ficaria o dia inteiro fazendo, claro que qualidade vale mais que quantidade. Então sejamos bem exigente: bom sexo, sempre a disposição)
Saúde (tenho pânico de doença) - para todos os que eu amo
Morar em uma casa outra vez!
Meu cachorro não morrer nunca, e eu também, claro!
Bom, não parece muita coisa, mas eu me dei conta que no fundo a gente não é feliz porque a gente quer tudo. Por exemplo: é quase impossível manter a paixão em um amor longo, verdadeiro e duradouro. E não é má vontade do vivente não, são as coisas da vida: a convivência, a barriguinha, fazer xixi de porta aberta, enfim. Concluindo, para ter sexo apaixonado pelo resto da vida, você não pode casar. Ou você pode trair, o que dá muito trabalho e causa um desgaste emocional muito grande.

Outro exemplo: para ter dinheiro logo, venho trabalhando muito, me envolvendo com trabalho 12, 13 horas por dia. Lá se vai a minha saúde...

Viram, são coisas excludentes. É difícil, abrir mão de uma coisa, para ter outra. Posso ser uma libertina saudável se eu achar que devo, mas isso seria muito radical, causaria horror nos outros, frustraria meu lado profissional e afetivo... Enfim, continuo uma monogâmica extressada... e chata, como esse texto que eu escrevi... argh!

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