"Poor is the man whose pleasures depend on the permission of another"
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10/25/2010

A beleza e o tempo

Republicando essa postagem de 2008, vi tanta mulher esquisita nos últimos dias que achei que valia a lembrança... afff....

"As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental"

Dentre muitas frases do Poetinha, esta é uma das polêmicas.
Claro que beleza é fundamental. Mas o genial disso, é que os padrões de beleza mudam de tempos em tempos (o que garante a diversidade genética de um modo geral) e também mudam de pessoa prá pessoa - sempre tem um chinelo velho prá um pé torto. Mudam também dependendo da fase da vida da gente.

Existem belezas inquestionáveis, entre os homens e entre as mulheres. Mas acho que o maior desafio, pelo menos entre as mulheres, é ter uma beleza que seja atemporal. E não me entenda mal, não estou falando desse arsenal de produtos e procedimentos e dessas táticas quase militares que as mulheres usam prá parecerem ter a idade que não têm.


Isso sim me deixa muito triste. Ver mulheres que sempre foram lindas se transformarem em monstrinhos animados, parecerem todas irmãs, seria engraçado se não fosse triste. Parecem todas irmãs, pois têm a mesma boca (de bico de pato) o mesmo queixo (com silicone) as mesmas maçãs do rosto (capazes de furar um olho de alguém) e a mesma magreza cadavérica.


Os exemplos são muitos, mas ontem vi um filme com a Meg Ryan (In the land of Women), feito no ano passado. Gente, ela tá um filme de terror! Outro que me deixou assustada, e ainda vi no cinema, naquela tela enorme, foi a bússola de ouro, com a Nicole Kidman. A Meg tem 47 e parece estar com paralisia facial , a Nicole tem 40 e se demoliu com botox e colocou alguma coisa no lábio, sei lá!






Mas o meu grande exemplo de beleza que resistiu ao tempo é a maravilhosa Michelle Marie Pfeiffer - 49 anos, faz 50 em abril. Vi o filme "I Could Never Be Your Woman" - nunca é tarde para amar - e fiquei impressionada! Michelle contracena com Paul Rudd (um gatinho de 39 que na história tem menos de 30) e a gente pensa "Pelo amor de Deus, é muita mulher prá esse cara!". Ela nunca esteve tão linda!


Bom, se tenho um objetivo para os próximos 20 anos é chegar aos 50 tão bem quanto a Michelle e sem bisturi nem seringa, é claro.

A genética ajuda. E as reformadas que me perdoem mas simancol é fundamental!

7/09/2010

Tudo muda o tempo todo...

... no muuundo...

Cheguei a conclusão de que não entendo mais do mundo... as coisas aconteceram muito depressa prá mim. Parece que fiquei na minha concha de conforto, só convivendo com meus pares durante anos e agora, pronto, o mundo mudou e eu perdi!

Falo de tudo, e sobretudo das pessoas. Seus relacionamentos, atitude profissional, as famílias, os casais, pais e filhos, o sexo, o amor... sei lá! Casamento então! Nem se fala... essa coisa do "prá sempre" já não existe há tempos e as criaturas continuam subindo as escadinhas do altar e jurando na frente de um bando de crédulos que vai dar certo... cada vez mais NÃO DÁ CERTO!

Faz tempo que não passo mais de um mês sem ouvir na notícia "sabe fulano e fulana? poizé, separaram...". Geralmente depois de um namoro ótimo que durou anos e um casamento péssimo que durou 6 meses... não me entenda mal, não sou contra as pessoas resolverem ficar juntas, nada disso. Mas concluí que a instituição do casamento pesa demais. Toda aquela festa e a comida e a música, e o que os pais gastam e gente, e tal... e aí vem o apartamento, as contas, e "agora a gente só sai prá jantar, nada de noite forte", e tem também "agora a gente não sai mais separado, desculpa gurias..." É quase "AGORA SOMOS UMA INSTITUIÇÃO TEMOS AS NOSSAS OBRIGAÇÕES"

E o que era prá ser um sonho e durar prá sempre, acaba sendo aqueles pesadelos rápidos que a gente acorda na hora que bate com a cara no chão, sabe? Bom, tô casada faz um tempão. É 100%? Não. Mas, por princípio pessoal, sou livre. Sou de mim mesma. Sem amarras e sem limitações instituídas. Estou casada pq quero, e enquanto for bom. Tentar levar as coisas com mais leveza resolveria vários problemas, eu acho...

Agora, vamos falar de sexo... é realmente desse campo tô bem por fora... o mundo é mais versátil, as pessoas não se definem, não se rotulam. Que máximo! Agora todo mundo pode paquerar todo mundo e as possibilidades dobraram!!!! Bacana, legal, show... hmmm, tá mas e se...

Nesse lance de paqueras eu lembro de ser bem novinha e ir prás festinhas. Ficava olhando as outras meninas (claro, naquela época muito mais interessantes do que eu) e ficava pensando "como que eu vou me dar bem com essa concorrência toda???" Imaginem hoje que a concorrência também dobrou, galera... literalmente funciona prá os dois lados...

Tá mas e se... e se eu me apaixonar??? Imagina o grau de complicação??? É dobrado! E imagina quem é ciumento! Paranóia total, não sabe se tem ciúme de homem ou de mulher... passa a ter ciúme da humanidade toda!!!!

Eita vida! É, certamente, mais complicado ser solteiro hoje... ser casado também não tem sido simples...

A vida e a natureza estão cobrando o preço da nossa evolução, da nossa crescente complexidade. Tudo ficou mais complexo, a começar por nós e passando pela tecnologia, relações internacionais, comunicação, dinheiro, etc... nós e nossas relações seguem esse padrão. Mas será que a gente dá conta?

5/20/2009

Liberdade

"Porque a coisa mais terrível nos namorados jovens é a tentativa de controlar, de engaiolar. E não há amor que resista à perda da liberdade. Ela é mais importante que o amor. A liberdade é o ar que o amor respira. Se não houver liberdade, não existe a possibilidade de que o amor dure."Rubem Alves

Li no blog na Ana Gabi e adorei...

4/28/2009

Casório

Poizé!

Casaram. Sempre penso na beleza da passagem dos anos em situações como essa. Por mais que a gente encontre as colegas de faculdade e fique falando das ruguinhas e das gordurinhas que já estão começando a sobrar, a gente também encontra as pessoas e percebe que a vida muda. Que as pessoas mudam, que o mundo muda. Se prá melhor ou prá pior acho que depende do Ponto de Vista de Observador, do momento de cada um, das suas expectativas.

Fui prá esse casamento, dois amigos muito queridos que foram apresentados e, literalmente, atirados um contra o outro, por nós. Fora o fato de ter sido cupido, estar com todos os meus amigos e colegas de faculdade que compartilharam comigo anos muito bons da minha vida, já é, por si só, um momento emocionante. Muitos desses amigos ainda estão em POA, mas alguns moram em outros lugares e, provavelmente, nos próximos anos muitos outros deverão seguir seus rumos e buscar outros lugares.

Adoro ver as pessoas. Provavelmente é o que tem tornado minha vida aqui em BSB um pouco tristonha. Sou um ser social. Me viro bem sozinha (leio, escrevo, etc), mas encontrar os amigos jogar conversa fora e rir sem compromisso são coisas que não tem preço. O que sinto mais falta é de encontrar todo mundo (família e amigos) sem nenhum motivo especial, só prá tomar um chimas e papear...

Gosto de pensar em passear pelo mundo morar em outros lugares e curtir mais uns anos de liberdade, afinal, com 30 anos a vida está começando. Mas a saudade é que mata. Sempre acontece comigo: estou em algum lugar bacana e penso "minha mãe é que ia gostar daqui" ou "a Déa ia adorar ver isso". O bom mesmo seria se a gente pudesse carregar todo mundo na mala, não é verdade? Eu admito, sofro demais de saudade...

Agora que passou a gente fica vendo as fotinhos e pensando: quando será que tem de novo????

12/18/2008

A Felicidade

Texto originalmente escrito em 13 jan 2007. Achei em um caderno antigo e pensei que a minha vida anda tão boa que eu ando desconfiando de novo...



Hoje pela manha eu tive um estalo! Somos ensinados a temer, até mesmo desconfiar, da felicidade. Nossa educação, mesmo que inconscientemente, nos diz que somos essencialmente maus, manchados pelo pecado e que devemos nos sacrificar, sofrer, para purificarmos nossas almas nessa vida e vivermos felizes a vida eterna.

Bem, cheguei a conclusão que, para quem tem outras crenças e outra cultura, o entendimento da vida é bem mais simples. Acreditar que a vida é como uma boa mãe: nossa mãe nunca exigiu de nós sacrifícios, sofrimento; mas sim respeito, disciplina e responsabilidade, nada mais. Acreditar que o mundo é um espelho: tudo o que fizermos de bom volta prá nós. Essa é a receita da felicidade.

Por outro lado, não adianta ficar apático, ou só fazendo bobagem e esperar que a salvação caia do céu. Somos o que construímos e o que fazemos de nós. Estamos nessa vida para sermos falizes, acredito piamente nisso. Mas essa felicidade não é brinde, nem vem de fora, ou do outro. Vem de nós.

Mas, eis o problema: quando somos boas pessoas e a felicidade vem até nós, a recebemos com desconfiança. Achamos que há algo errado, que não merecemos. Por conta disso, afastamos coisas boas e que nos dão prazer. Por culpa. Por acharmos que não merecemos.

Quero viver minha vida de um jeito novo: aceitando e agradecendo tudo de bom. Aproveitando tudo de bom que a vida me dá. E, definitivamente, reclamendo menos.

11/07/2008

little flowers agaist big figths.... guess what! It works! - ou: contra flores não há argumentos...



A gente briga. Muito de vez enquando... mas briga. Eu não sou de relevar nada, ele "sai da casinha" e dá patada em todo mundo. Mas, como eu sempre digo: EU NÃO SOU "TUDO MUNDO"!!!! É a gente briga. Não todo dia, como sei que tem gente por aí que se xinga sem parar e passa uma vida inteira juntos. Tinha um casal no meu antigo edifício que o cara só não chamava ela de SANTA, mas do resto ele chamava! Era um repertório de ofensas invejável! E, mais tarde, dava pra o prédio inteiro ouvir eles "fazendo as pases". Coisa de gente maluca!

Comigo é assim: se me maltratou, não durmo junto. Ponto final. Acho o cúmulo do cinismo deitar na mesma cama estando fulo da vida com o outro. É capaz da minha raiva ser tanta que o coitado pode parar de respirar durante a noite. Não consigo, depois de cinco minutos, fingir que nada aconteceu. Está acima das minhas capacidades.

Mas aí a manhã chega, ele sai sem a gente se falar direito. Mais tarde, ele vem almoçar em casa e me aparece, atrasado, com um buquezinho amarelo na mão. Aquele baita homem com um buquezinho amarelo.... há quem resista? Meninos, guardem essa dica: buquezinhos são infalíveis....

P.S. I love you - o mundo do "se"

Ontem revi o filme "PS eu te amo". Eu lembro quando fui ver no cinema. Se não me engano foi o primeiro filme q fui ver sozinha no cinema na minha vida, depois q o Gabri se mudou. Eu sentei bem isolada e CHOREEEEEEEI de soluçar.



Quem já viu sabe que é muuuuito triste. Lembro que eu saí apavorada do cinema pensando que ela estava completando 30 anos, estava esperando o momento ideal (aquele que nunca chega) para ter filhos e tinha um marido que ela adorava. Pensava que se eles tivessem um AP maior, mais dinheiro, se eles tivessem bons empregos, se fossem mais organizados, se ele fosse mais isso, menos aquilo.... só assim tudo seria bom.

Aí, simplesmente, o cara morreu. Assim.

Tem um diálogo que me marcou muito. Quando ela diz prá ele "será que a nossa vida nunca vai começar?". E logo depois ele fica doente e morre. M-O-R-R-E. Ela ficou esperando o momento ideal prá começar a própria vida e esse momento passou e ela não percebeu. Assustador né?

Sei que alguém vai adentrar aquele lugar comum: "temos que viver o presente, pois é o único tempo que nos pertence de verdade, blá, blá blá..." Fácil dizer, a natureza humana é feita de um esperar infinito. De um almejar, de um querer imenso! Temos uma fome insaciável por aquilo que não aconteceu ainda ou, quem sabe, nunca vai acontecer. Eu, particularmente, sonho prá caramba.





Imagino, com riquezas de detalhes se tudo fosse diferente. Se aquele menino pelo qual eu era apaixonada na adolescência tivesse se apaixonado tbm, se eu tivesse engravidado cedo, se eu tivesse feito jornalismo como minha mãe queria, se eu tivesse me recusado a retomar o mesmo namoro depois da enésima briga. Fora o que está por vir, o futuro, o que pode (ou não) acontecer na minha vida daqui prá diante: e se o casamento der certo, e se o casamento der errado, e se eu conhecer alguém, e se ele conhecer alguém, e se o filho finalmente acontecer, ou não acontecer. Se, se, se... acho que se eu juntasse tudo dava um bom livro de ficção. Tenho pensado em escrever ficção. Minha vida é normal e linear, mas meu mundo do "SE" ganharia alguns prêmios de literatura....

7/14/2006

Irmão!

14 de julho

Como os irmãos fazem história...

Bom, eu tenho um irmão. Um mano querido e não querido. Legal e chato, bonito e feio. Falo isso porque relação de irmão é assim: altos e baixos.

Estive pensando muito nele nos últimos dias. Ele agora é um adulto e toma suas próprias decisões e viaja de avião prá SP e tudo mais... Fiquei lembrando daquele piá que não entrava no quarto escuro sozinho, que não dormia sozinho, que tinha medo do caminhão do lixo... putz e o tempo passa mesmo!

A gente não se dá conta o quanto, por mais que a gente implique com eles, os irmão são importantes. No meu caso que sou mais velha, eu me sentia na obrigação de cuidar dele, proteger, orientar... não sei se consegui, mas tentei.

Mas o que mais me chamou a atenção, olhando prá trás, é que quando a gente era pequeno, eu era a "certinha" e ele o "problemático". As professoras faziam comparações e diziam prá ele "ah, se tu fosse como a tua irmã..." e ele odiava isso. E eu também não gostava, porque sabia que isso deixava ele triste.

Mas o fato é que a criança mais "ativada" que era o caso dele, é também mais criativa, mas espontânea, mais feliz. Eu fui certinha demais, não dei trabalho, mas passei em branco. O Gordinho deixou MARCAS, boas ou ruins, onde passou. E hoje continua deixando marcas, amores, paixões ódios, tudo extremo, bem do jeito dele.

Eu tenho orgulho dele, do que ele se tornou, do homem que estou vendo surgir a cada dia. De sua inteligência, vontade, carisma e alegria. Até uma namorada ele arrumou! E uma guria muito legal, porque ele merece.

Acho que hoje somos muito mais que irmãos, nos tornamos amigos do peito. E, como eu sempre digo, ser amigo e parente ao mesmo tempo é uma conquista!

Bom, prô Gordinho só posso desejar tudo de bom, toda a sorte do mundo e que a vida traga para ele tudo o que ele tem direito! Te amo!

7/01/2006

Esses Homens!!!


01 de julho de 2006

Homens!

Sabem o que dizem que sempre tem um tipo físico que mais nos atrai. Eu fui parar prá pensar e rever o meu passado e cheguei à conclusão que é isso mesmo! Eu, pelo menos, tenho um padrão beeeeem definido. Não sei se todo mundo é assim. Bom, tem gente que passa o rodo e aí não tem padrão mesmo. Usando calças (ou saia) é a conta.

Meu padrão é o seguinte: MORENO, sempre. ALTO, quanto mais, melhor. Sorriso grande. E um rosto marcante, alguma coisa especial: um nariz, um queixo largo, boca, alguma coisa que seja um traço forte.

Parece bobagem, mas me dei conta que todos que eu já me apaixonei, ou fiquei, levei muito a sério, enfim, os que valeram a pena, eram assim. Encaixavam-se nesse perfil. Prá os homens é mais difícil achar esse padrão. Mas acho que para as gurias é mais fácil.

Há quem diga: "ah, mas esses aí das fotos são tamanho único, servem prá todas!"
Mas eu não acho a mínima graça em homens louros, de olhos claros. Poucos me chamam a atenção no meio artístico. Na vida real então, não encho uma mão com os que eu já olhei duas vezes.

Já me disseram que é uma questão de aprimoramento genético. Pessoas claras atraem-se por pessoas mais escuras e vice-versa, porque a "mistura" é, geneticamente, saudável. Pode ser que sim, pode ser que não. Minha mãe é trí loura e se apaixonou pelo meu pai que é trí moreno. E a gente vê muitos casais na rua assim.






E também quem diga que "o que importa é a beleza interior". Esses são os piores. Não entendo isso. A gente não fica com alguém por isso. Nosso primeiro impulso é irracional: um sorriso, um olhar, um cheio, um jeito de mexer as mãos quando fala, sei lá! É por isso que a gente se aproxima. A Déa (minha amigona) disse uma vez "o bonito atrai, mas não mantém." É verdade. A gente acha bonito, chega, dá aquela papeada, aquela conferida. Se não agradou, vai para o próximo. Mas, primeiro, alguma coisa nos desperta o interesse, e é físico, químico, e não psicológico. Bom, é o que eu acho.





Minha lista não é composta por unanimidades. E nem teria graça se fosse. Como eu disse, alguma coisa nos atrai e nem sempre é a mesma prá todo mundo. Que bom, se não teria muita gente sozinha. Mas esses caras são prá mim o padrão de beleza. Uns por isso, outros por aquilo.





Mas na prática meu padrão funciona até hoje, meu marido está totalmente dentro do meu padrão. Coisinha por coisinha. Me ganhou no exato momento em que sorriu prá mim. E aquele momento vou me lembrar prá sempre porque pensei: "putz, agora me f... " E ele é meu amor até hoje. Passados quase 11 anos de muitas idas e vindas, brigas e reconciliações. Dei mole prá ele a primeira vez porque ele era meu número, depois descobri que, além disso, era uma pessoa doce, companheira, alegre e musical, como eu. Bom, sou uma privilegiada que conseguiu o que queria.

É isso.

6/30/2006

12 de outubro

Essa música é o retrato dos relacionamentos dos nossos dias

Abraços e Brigas

Nosso amor se foi, partiu e se quebrou
Nosso amor se foi em uma lágrima
Eu sabia o que era bom para nós dois
Mas você sempre queria um pouco mais
E a cada dia meus pés estavam mais longe do chão
E hoje meu pensamento ainda te persegue
Nosso amor se foi no nosso dia a dia
Ôô... não posso crer

Abraços e brigas
Tantas noites sem dormir
Bem que eu queria que o tempo não existisse só prá ter você
Aqui
E essa é a estória que não chega ao fim
Fecho os olhos e então me vem você
Encosto o meu rosto na vidraça
Ô ô..... o que mudou
Tristezas, mentiras
Horas felizes até
Bem que eu queria
Que tudo fosse diferente
Bem que eu queria
Tristezas, mentiras
Horas felizes até
Bem que eu queria
Que o tempo não existisse só prá ter você
Aqui


22 de junho de 2005

Ahhhh.... a América

Bom, a América é uma Cachorrinha Pudle (sei lá como se escreve) mas com alma de São Bernardo: não late, não chora, não faz xixi fora do lugar, não tem ataques... enfim, não faz nada que os outros cachorros da sua raça fazem.
Por que a América é tão especial? Pois, quando eu casei e vim morar sozinha (lê-se com o meu marido, isso é, sem meus pais.... ah, vocês entenderam) a América recém tinha nascido e em seguida veio morar no meu apartamento. Foi como se nós crescessemos juntas, ela de um modo literal e eu de um modo simbólico.
Sair da casa dos pais é o que todo mundo quer, e conseguir fazer isso com 24 anos é superlegal. Hoje em dia, dadas as condições do mercado, as pessoas ficam com os pais até os 30, 35. Isso é o normal.
Mas quando eu saí de casa, me dei conta de o quanto aquelas 3 pessoas que moravam comigo eram mais que família, eram, na verdade, grandes amigos. E fazer amizade com pessoas que são "parentes" acho que um privilégio, realmente sou uma menina de sorte. Senti muita falta dos 3 logo que me mudei.
Bom, mas o caso é que o maridão estava suuuuperfeliz e realizado e eu chorava escondida todas as noites, ligava prá minha mãe e ficava 2 horas no telefone, essas coisas. Quando a América veio morar conosco, eu me senti responsável pela saúde dela, por cuidar daquela coisinha que, nada mais era que um bebê, um bebê-cachorro, mas um bebê.
Enfim, acho que me distraí da minha tristeza e me adaptei a ter a minha casa prá cuidar, a minha roupa prá lavar e acho que hoje até gosto disso. O Maridão não tem mais que agüentar choradeira.
A América se mostrou uma excelente compania, carinhosa, paciente, fiel. E hoje posso dizer que somos amigas de verdade (posso dizer isso para quem acredita que a amizade transcende questões como espécie e vai direto ao coração).
Boa tarde a todos!

Comente, comente, comente!!!!

L e i a , r e f l i t a , c o m e n t e ...

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