"Poor is the man whose pleasures depend on the permission of another"

7/13/2008

Matéria 1: Introdução à Cultura Brasileira


Bom, a grande surpresa é que a gente (lê-se esse "pessoal aí do sul") não sabe nada de Brasil. Acho que a cultura do sul é tão forte, tão específica, que o resto fica meio obscuro.




Na primeira semana em que estava aqui, fui a um "Arraial" ou uma Festa Julina. Mas a diferença é que aqui é um grande evento, uma super produção. Tem jogo de luz, mestre de cerimônia, tem muuuitos tipos diferentes de comida, tem gente adulta fantasiada, enfim, é um tipo de festa bem diferente do que a gente tem aí.




Ví isso quando chegou o momento alto da festa que era a apresentação da quadrilha. Nossa, é um negócio muito profissional, As quadrilhas são contratadas (e não é barato), ensaiam o ano todo e cada ano tem um "enredo" novo. Abaixo gravei um vídeo prá dar uma idéia.













Daí na sexta-feira agora fui a um restaurante, um restaurante típico de comida nordestina. Parece amedrontador, né? A gente tem muito preconceito com essas coisas, logo pensa em "buchada de bode" e coisas assim. Bem, tinha bode, mas o restaurante era lindo, o sistema era de buffet ou "self-service" como dizem por aqui.








O nome é Mangai, recém inaugurado aqui no DF. Um achado. A arquitetura mimetiza um velho galpão de fazenda, na verdade é um grande "telheiro", permanentemente aberto. Tipo de arquitetura possível somente em lugares como aqui.




Mas tudo tem um toque de bom gosto, de requinte, muito bem dosado, é realmente muito bonito. A arquiteta é a Sandra Moura, paraibana famosa, no site dela tem mais projetos, a maioria bem legal.








A comida é maravilhosa, e o preço é bem razoável (gastamos R$35,00 por cabeça).




E das experiências posso dizer que o melhor de tudo é estar em contato com o novo, com o que não conhecemos. E prá quem quer aproveitar esses momentos únicos na vida, em que temos a oportunidade de aprender coisas novas, conhecer pessoas e lugares interessantes e fazer novos amigos a dica é: "MANTENHA SUA MENTE ABERTA, SEU CORAÇÃO LIVRE E SEU ESTÔMAGO EM PERFEITAS CONDIÇÕES."




O preconceito só restringe nosso aprendizado.

7/10/2008

First Impressions

Eram umas 9 da noite... afinal atrasos acontecem, o tempo todo. Fora meu habitual medo de voar, tudo normal. Voo ótimo, nenhuma sacudida. Na verdade, nenhuma sacudida nem do lado de fora, nem do lado de dentro. Eu estava calma, como se minha vida fosse um filme.

Eu via as luzes do aeroporto e elas nunca me pareceram tão distantes, tão irreais. Nem senti o pouso. Pela primeira vez na minha vida, não senti o avião tocar o chão.

Mas quando o comandante anunciou que estávamos (enfim, depois de 4 horas de atraso, finalmente) aqui, me senti.... digamos.... em pânico (é, em pânico é uma boa palavra). E aí houve choro, como sempre... lágrimas e lágrimas de sei-lá-o-quê derramadas no escuro cantinho que eu ocupava no avião. Foi só lembrar da carinha da minha mãe na hora em que eu saí... lá se foram anos e anos de treino prá uma situação como esta. A sensação de estar, pela primeira vez em 29 anos de vida, pulando no escuro. O frio no estômago que só se sente quando a vida é 100% oportunidades, incertezas e.... droga eu tenho q dizer: medo.

Oras, por acaso já estiveram casados por 4 anos, depois descasados (lê-se não vivendo sob o mesmo teto) por 9 meses e depois casados de novo??? Acreditem, é uma experiência. Readaptação é a palavra. Vamos ver o que rola.

Claro que outras coisas passam pela cabeça: a vida profissional em "pause"; a cidade onde só se anda de carro prá quem não dirige é um pesadelo; no friends; no family, no forniture; enfim, um turbilhão pensamentos apavorantes.... tive bastante tempo prá me recuperar, a esteira de bagagem demorou 40 minutos prá começar a funcionar. E ele estava lá... grudado no vidro, me abanando que nem criança e com um sorrisão capaz de alegrar o mundo. É muito engraçado quando a gente se dá conta do que a gente sente falta, de verdade. No meu caso, era o cheiro, aquele cheiro familiar que faz a gente estar em casa. O cheirinho dele, mais o meu: cheiro de "até que enfim!!!"

Malas no carro, saímos do Aeroporto. E aí eu, finalmente, olhei para o céu. Fazia um mês e meio que eu não via um céu taãão lindamente limpo. E, certamente, era a primeira vez na minha vida que eu via um céu tão grande. É difícil explicar. Não sei se é a altitude maior ou os prédios mais baixos. O ar seco faz com que não haja nuvens, nenhuma sequer. E a lua, nossa a lua é impressionante. Ela estava lá o tempo todo, e parece que saiu, em toda sua beleza, só prá me receber. Ela estava lá rindo prá mim. E me dizendo "boa sorte, você está no lugar certo. É aqui e agora que começa a grande aventura".

7/02/2008

Fotos....

Recado para um amigo do orkut:

Anelise: Sou uma fotógrafa enrustida. Um dia saio do armário!
Largo a câmera do celular e compro uma bacana!

:-)

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L e i a , r e f l i t a , c o m e n t e ...

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